Logo pela manhã, começaram a chegar as primeiras fantasias. Fadas, princesas, zorros, spider-men…
Na átrio da receção, um simpático palhaço saudava os recém-chegados e despertava a curiosidade dos mais pequenitos.
O fotógrafo, no seu périplo pelas salas, afincava-se a registar a imagem de cada máscara, para a posteridade.
No polidesportivo, a equipa responsável pela decoração das carrinhas alegóricas (gentilmente cedidas, pelo Município de Gaia, pela Junta Freguesia de Oliveira do Douro e pela Joalta, Serralharia, Lda.) azafamava-se, para que tudo estivesse pronto, atempadamente.
A instabilidade meteorológica criava alguma apreensão, mas acreditava-se que, às 15H00, S. Pedro zelaria para que o Corso pudesse invadir alegremente as ruas de Oliveira do Douro. No entanto, cerca das 14H00, as nuvens adensaram-se e ameaça de chuva, deixou de ser apenas ameaça… instalou-se a dúvida: Sair ou não sair, era a questão. Nas intermitências pluviosas, reacendia-se a esperança e propunha-se um percurso mais curto, como alternativa…
Esperou-se uma melhoria das condições climatéricas, até ao último momento. Todavia, a chuva teimou em cair e o vento associou-se-lhe. Não houve forma de afrontar esta “dupla” da Mãe Natureza e o Desfile fez-se, sim, mas dentro de portas. No polidesportivo, a Fanfarra “Os Luísinhos”, perfilou; ao sinal do professor Miguel Amorim, soaram as primeiras batidas. Era Carnaval, na Fundação!
Embora, sem a assistência do público habitual, que, há longos anos, nos aguarda nas bermas do percurso traçado para o Desfile, os pequeninos extravasaram a sua folia, acompanhados dos seus familiares que se juntaram à festa.
Não saímos à rua, é certo, mas foi muito divertido!